Queijo Minas Artesanal da Canastra entre os melhores do mundo - Territórios Gastronômicos

Queijo Minas Artesanal da Canastra entre os melhores do mundo

Na lista que reúne os 50 melhores queijos do mundo, o Queijo Minas Artesanal da Canastra ficou na 12ª posição. Motivo de orgulho para os produtos e para os mineiros.

Queijo Minas Artesanal da Canastra

Na lista que reúne os 50 melhores queijos do mundo, o Queijo Minas Artesanal da Canastra ficou na 12ª posição. Motivo de orgulho para os produtos e para os mineiros.

Por Isabel de Andrade*

O Queijo Minas Artesanal da Canastra, mais uma vez, ganhou uma posição de destaque no ranking do site internacional Taste Atlas. Esse ícone da identidade gastronômica mineira conquistou o 12º lugar na lista dos 50 melhores queijos do mundo.

O Taste Atlas é uma plataforma colaborativa e o conteúdo é construído com a ajuda dos internautas com notas, imagens e comentários. Em 2022, o queijo produzido na Serra da Canastra chegou a liderar a lista.

Queijo Minas Artesanal da Canastra
Queijo Minas Artesanal da Canastra é destaque entre queijos mundiais (Foto: Queijo do Miguel/ divulgação)

Queijo premiado

Lá da Serra da Canastra, mais precisamente do município de São Roque de Minas, vem o “Queijo do Miguel”. A queijaria familiar existe há quase 20 anos. E os queijos produzidos lá chegam a todos os cantos do Brasil distribuídos por mais de 70 revendedores.

Miguel Marcélio de Faria produz o autêntico Queijo Canastra, feito com leite cru e submetido a diferentes períodos de maturação. Tem o Merendeiro, o Canastra Real e o Tradicional. O Canastra Real, que pesa entre cinco e sete quilos, leva até seis meses para ser maturado. A iguaria conquistou até prêmio na França. E isso é motivo de comemoração para o produtor e para os mineiros.

Queijo Minas Artesanal da Canastra
Canastra Real: Queijo do Miguel ganhou prêmio na França (Foto: divulgação)

Atualmente, podem ser comercializados como Queijo Mineiro Artesanal da Canastra os queijos produzidos em oito municípios: Bambuí, Delfinópolis, Medeiros, Piumhi, São João Batista do Glória, São Roque de Minas, Tapiraí e Vargem Bonita, que cumprem o Caderno de Normas da Indicação Geográfica.

Os locais são reconhecidos como produtores desse tipo de queijo devido a estudos e levantamento histórico feitos pela Emater. De acordo com o diretor de Agroindústria e Cooperativismo da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ranier Chaves Figueiredo, o queijo é um patrimônio de valor inestimável. “Para nós, a presença de destaque, novamente, do Queijo Minas Artesanal no Taste Atlas, é razão de muito orgulho”, disse.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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