E aí? O que você acha? Para saber se vale a pena usar a cafeteira elétrica, confira o teste feito pela Coffee&Joy.
Por Débora Reis, Coffee&Joy*
As cafeteiras elétricas são muito práticas para quem quer sua dose de cafeína num clique. Não é segredo que aqui gostamos de descomplicar as coisas. Então, reunimos três dicas para potencializar a sua cafeteira elétrica e melhorar, ainda mais, o seu café!
Hoje em dia, existem vários modelos de cafeteiras diferentes no mercado. Encontramos das mais simples às mais robustas: cafeteiras que moem o café na hora, que tocam música, que tem programador pra fazer café automaticamente, entre outras. Mas a grande questão é: o café fica bom?
A cafeteira
Para esse teste, utilizamos uma cafeteira mais básica, mas que cumpre muito bem o seu papel: a CP15 Inox, da Britânia. O funcionamento é muito parecido para todas:
Ela conta com uma jarra de vidro com capacidade para armazenar 500ml de café.
Um filtro de plástico.
Um pequeno medidor.
Um coador.
A água é adicionada na região traseira da cafeteira e ela possui apenas um botão de liga/desliga.
Fazendo café
Aqui vai a primeira dica: a cafeteira por si só não faz milagre. Para se ter um bom café é preciso usar um café de qualidade. O café especial passa por vários processos, desde a fazenda até a xícara, para garantir a qualidade dos grãos – ao contrário dos cafés tradicionais, que são torrados excessivamente sem um controle rigoroso de qualidade. Escolha um café de qualidade que a sua bebida terá outro sabor.
Use a moagem certa. Os filtros das cafeteiras elétricas normalmente são de plástico com uma rede bem fininha. Portanto, a moagem precisa ser de média para a grossa. Se a moagem estiver fina demais, a cafeteira pode levar mais tempo pra passar o café, resultando em uma intensa extração e amargor forte na xícara.
Fique de olho na proporção. Usamos 50g de café para 500ml de água. A receita é bem maleável. Você pode brincar e utilizar a que mais te agrada – um café mais diluído (menos pó) ou um café mais encorpado (mais pó).
Se puder, moa o café na hora. Se você não tem um moedor em casa, não se preocupe. Procure por cafés de torra recente.
Faça uma montanha. Na hora de adicionar o pó de café na cafeteira, em vez de deixa-lo plano, deposite de forma que o pó de café faça uma montanha. Isso é porque os buraquinhos por onde a água passa estão concentrados no meio do recipiente. Deixando o café reto, como uma cama, pode ser que a água não passe por todo o pó de café. A montanha ajuda na dispersão da água por todo pó, homogeneizando a extração.
Mexa durante o preparo. Só posicionar o café em formato de montanha não garante uma extração mais uniforme. Indicamos desligar a cafeteira no meio do processo e misturar o pó de café, concentrando o pó mais para o centro (onde a água cai).
Mas cadê a praticidade?
O intuito da cafeteira elétrica é “apertar um botão” e pronto. Então, se você não quiser interromper a extração para mexer o café, opte por não utilizar a capacidade máxima da cafeteira e posicione o pó de café no formato de montanha.
Fazendo isso, terá menos café para a água passar. Lembrando que ela tem só uma direção central, o que é diferente de fazer café coado, já que podemos direcionar a água e garantir uma bebida homogênea. Use a capacidade pela metade e coloque o café em formato de montanha.
O café
Por causa do filtro de plástico, na xícara, temos um café mais encorpado. Ele fica bem parecido com o café na Prensa Francesa, com mais óleos, justamente pelo filtro de plástico e pelo café não encontrar tanta barreira quanto no filtro de papel, por exemplo.
Por fim, uma dica bônus: limpeza! É muito importante não deixar o pó de café secar no recipiente e limpá-lo muito bem após o uso. Lave os acessórios com detergente neutro e uma esponja macia. Também é importante passar uma água corrente no sistema de extração da cafeteira. Depois dos acessórios limpos, ligue a cafeteira sem pó de café para que a água limpe os dutos por onde o café passa.
Conteúdo publicado originalmente em Coffee&Joy: Como usar a cefeteira elétrica – será que vale a pena?
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.