Veja também: A história do feijão tropeiro segundo um poeta mineiro
Da Série: Receitas Históricas de Minas Gerais*
Para o tropeiro:
Acompanhamentos:
Cozinhar o feijão em panela de pressão até ficar cozido, mas firme
Em outra panela fritar o bacon, a linguiça, o alho picado, o sal e, em seguida despejar o feijão sem caldo
Misturar levemente e apagar o fogo
Acrescentar ao feijão a farinha de mandioca mexendo um pouco
Acrescentar a cebola e a cebolinha
Preparar os acompanhamentos separadamente, o arroz, o lombo e a couve
Depois de fazer o lombo, cortá-lo em fatias
Preparar um molho com os tomates refogados com alho e sal
Refogar a couve picada bem fina e servir com sal e azeite
Fritar os ovos
Montar o prato com o arroz, o tropeiro, o bife de lombo com o molho de tomate, a salada de couve e o ovo frito
*Receita fornecida por Eliane Assis de Belo Horizonte, para a Revista Sabores de Minas – Roteiros Gastronômicos
Dos domingos animados no Mineirão para os almoços de todos os dias na Pampulha. Estamos falando do famoso e amado tropeiro do 13, que 43 anos atrás teve sua história iniciada pelas mãos habilidosas de Dona Elvina de Oliveira Campos, conhecida como Dona Vina, que recebeu a concessão de um dos bares do estádio.
Na época, somente ela e um colega faziam o tropeiro para servir aos torcedores e a delícia acabou se tornando uma marca dos jogos de futebol. A fama foi aumentando e a filha Eliana Assis passou a ajudar a mãe. “Era um espaço muito pequeno, só cabia a gente, e dávamos conta de fazer tudo fresquinho. A comida era toda feita no dia e acho que esse era o nosso segredo de sabor”, conta Eliane.
Em dia de clássico entre Atlético de Cruzeiro, quando tinham o bar no Mineirão, elas chegaram a vender mais de 5 mil porções de tropeiro. E entre um prato e outro, muitas histórias se fizeram. Surgiram muitos amigos, relações de famílias e até amores- Eliane conheceu seu marido no estádio. “Tinha época que não dávamos conta dos compromissos afetivos que iam surgindo por causa do tropeiro. Era batizado, aniversário, casamento, formatura e até funerais”, brinca Eliane.
Há oito anos ela abriu um restaurante e tem público garantido. Quem tem saudades do tropeiro mais procurado no Mineirão basta esticar até o restaurante e se deliciar com o prato. O sabor continua delicioso, o prato melhor do que nunca, mas sobre uma coisa Eliane não abre o jogo se seu coração é Atlético ou Cruzeiro.
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